A cirurgiã-dentista Larissa Azevedo Pinheiro, de 28 anos, morreu na neste sábado (22) após não resistir aos ferimentos causados por uma bala perdida durante um tiroteio em Salvador. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral Roberto Santos desde o dia 14 de março, quando foi baleada enquanto se dirigia ao trabalho.
Segundo informações da Polícia Militar, Larissa foi atingida durante uma troca de tiros entre policiais do Batalhão Apolo e criminosos ligados à facção Comando Vermelho, nas imediações da Estação Flamboyant do metrô, na Avenida Paralela. O confronto teve início após os policiais identificarem um carro com restrição de roubo e placa clonada.
Larissa, que vinha de Lauro de Freitas em um mototáxi, estava a caminho da rodoviária de Salvador, de onde seguiria para Candeias, onde atuava como dentista. Durante o tiroteio, ela e o mototaxista tentaram se proteger ao descer do veículo, mas um dos criminosos, em fuga, disparou aleatoriamente e atingiu a jovem no peito. O projétil perfurou seu pulmão e tórax, provocando hemorragia e parada cardiorrespiratória.
Ela foi socorrida em estado gravíssimo pelos próprios policiais e passou por uma cirurgia de emergência no Hospital Roberto Santos. Apesar dos esforços da equipe médica e da mobilização por doações de sangue feita por familiares e amigos, Larissa não resistiu e veio a óbito uma semana após o ocorrido.
Nas redes sociais, a morte da profissional causou grande comoção. Na imagem que circula amplamente, Larissa aparece sorridente, vestida com roupa cirúrgica e touca bordada com seu nome, símbolo de sua dedicação à profissão. Ela era conhecida por sua simpatia, competência e por estar sempre disposta a ajudar os pacientes.
Durante a operação, um dos suspeitos, identificado como Caio Felipe Reis Sande, o “Felipe Jogador”, foi baleado e morreu no local. Outro comparsa foi localizado posteriormente e está sob custódia. As investigações seguem para capturar os demais envolvidos.
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